SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3: INSTRUMENTOS DE PESQUISA EM HISTÓRIA DA FILOSOFIA

29 maio, 2008

Responda:

1) Quais são as principais características da Filosofia Antiga?

2) Por que a técnica, ou evolução da tecnologia é um problema da Filosofia Contemporânea?

3) Assinale as alternativas com as características da Filosofia Medieval:

a) Realizada apenas pelo cristianismo católico.
b) Realizada por católicos, árabes e judeus.
c) Sua principal preocupação era a relação entre fé e razão.
d) Investigava a origem dos movimentos da natureza.
e) Influenciou a criação das universidades.

4) Complete as lacunas do texto abaixo, utilizando as seguintes palavras: tradição, tempo, História, cultura e pensamento.

A _________________ da Filosofia não pode ser feita sem considerarmos a História de uma maneira geral. O lugar onde vive o filósofo, sua ______________ e os problemas do seu __________, somados ao conhecimento da ________________ filosófica ajudam a criar um novo _________________ filosófico.

5) Assinale com "M" as características da Filosofia Moderna e com "C" as características da Filosofia Contemporânea.

a) ( ) Preocupação com a desumanização gerada pela técnica, ou desenvolvimento da tecnologia.
b) ( ) Otimismo em relação às ciências empíricas.
c) ( ) Preocupação com o homem frente à fé.
d) ( ) Esteve no contexto da Revolução Industrial.
e) ( ) Esteve no contxto das Grandes Navegações.

01 maio, 2008

PERÍODOS DA HISTÓRIA DA FILOSOFIA

FILOSOFIA ANTIGA



Trata-se do início da Filosofia, da identificação de seus primeiros problemas. A Filosofia Antiga abrange um período que vai do final do século VI a. C. até o século VII d. C. Seus espaços iniciais foram as cidades-estados da Grécia, mas seu desenvolvimento atinfiu várias cidades do Império Romano, como, por exemplo, o norte da África. Ela foi escrita, de modo geral, em grego e latim antigos, mas os espaços culturais onde foi desenvolvida esta Filosofia eram bastante heterogêneos. Muitos textos desses pensadores acabaram perdidos, restando-nos apenas alguns fragmentos.



FILOSOFIA MEDIEVAL


Por Filosofia Medieval, deve-se considerar a Filsofia no período que vai do século VIII ao século XIV. Seus espaços foram, principalmente, os mosteiros e ordens religiosas européias, onde a Igreja Católica tinha hegemonia. Entretanto, houve manifestações filosóficas fora do mundo cristão, em especial nos mundos árabe e judeu. A Filosofia desse período foi uma das responsáveis pela criação das universidades. Sua principal discussão foi a relação entre a fé e a razão, ou seja, a tentativa de separar o que pertencia a Deus (a teologia) e o que pertencia aos homens.


FILOSOFIA MODERNA


Iniciada no século XIV, a Filosofia Moderna se estende até o final do século XVIII, no continente europeu. Nessa época, a Europa foi palco do desenvolvimento do capitalismo, da formação dos Estados nacionais, das grandes navegações e dos processos de colonização e formação dos impérios. A Igreja Católica perdeu sua hegemonia para o protestantismo e para as idéias que incentivavam a liberdade do homem frente à religião. Sua principal característica foi a preocupação com o homem racional e livre, com as mudanças na política e com a esperança nas ciências empíricas.



FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA


A Filosofia Contemporânea estende-se do final do século XVIII até nossos dias. É possível dizer que seus problemas inspiram-se na Revolução Francesa e na Revolução Industrial, com a crescente desumanização do processo social de produção. Seu espaço central ainda é a Europa, mas cada vez mais atinge outros espaços, como, por exemplo, os Estados Unidos.
ATIVIDADE DE PESQUISA:
Pesquise a biografia do Filósofo que você sorteou seguindo as orientações que são dadas ao lado desta atividade.






13 abril, 2008

Suponhamos, pois, que a mente é, como dissemos, um papel branco, desprovida de todos os caracteres, sem quaisquer idéias; como ela será suprida? De onde lhe provém este vasto estoque, que a ativa e que a ilimitada fantasia do homem pintou nela com uma variedade quase infinita? De onde apreende todos os materiais da razão e do conhecimento? A isso respondo, numa palavra: da experiência. Todo o nosso conhecimento está nela fundado, e dela deriva fundamentalmente o próprio conhecimento.


Empregada tanto nos objetos sensíveis externos como nas operações internas de nossas mentes, que são por nós mesmos percebidas e refletidas, nossa observação supre nosso entendimento com todos os materiais do pensamento. Dessas duas fontes de conhecimento jorram todas as nossas idéias, ou as que possivelmente teremos.


Primeiro, nossos sentidos, familiarizados com os objetos sensíveis particulares, levam para a mente várias e distintas percepções das coisas, segundo os vários meios pelos quais aqueles objetos a impressionaram. Recebemos, assim, as idéias de amarelo, branco, quente, frio, mole, duro, amargo, doce e todas as idéias que denominamos qualidades sensíveis. Quando digo que os sentidos levam para a mente, entendo com isso que eles retiram dos objetos externos para a mente o que produziu estas percepções. A esta grande fonte da maioria de nossas idéias, bastante dependente de nossos sentidos, dos quais se encaminham para o entendimento denomino sensação.


A outra fonte pela qual a experiência supre o entendimento com idéias é a percepção das operações de nossa própria mente, que se ocupa das idéias que já lhe pertencem. Tais, operações, quando a alma começa a refletir e a considerar, suprem o entendimento com outra série de idéias que não poderia ser obtida das coisas externas, tais como a percepção, o pensamento, o duvidar, o crer, o raciocinar, o conhecer, o querer e todos os diferentes atos de nossas próprias mentes.


(...) Mas, como denomino a outra de sensação, denomino esta de reflexão: idéias que se dão ao luxo de serem tais apenas quando a mente reflete sobre as próprias operações.


LOCKE, John. "Ensaio acerca do entendimento


humano". Tradução de Anoar Aiex e E. Jacy


Monteiro. In: Coleção Os Pensadores, São Paulo:


Editora Nova Cultural, 1983. p. 159-160.



ATIVIDADE:


Leia com atenção as frases abaixo. Perceba que todas tratam de partes do texto mas estão, de certa forma, embaralhadas. Procure no texto trechos que combinem com as frasese e, reordene-as segundo o pensamento de John Locke.


1. A mente é vazia de idéias.


2. Como se adquire conhecimento?


3. A experiência é o fundamento de todos os conhecimentos.


4.Como a experiência pode ensinar?


5. Os sentidos fazem com que as idéias entrem na mente.


6. Tipos de experiencias dos sentidos: branco. amarelo, quente, frio, duro, amargo.


7. A mente percebe as suas operações pela reflexão.


8. Tipos de percepções: pensar, duvidar, crer, raciocinar.





17 março, 2008

SUJEITO E OBJETO DO CONHECIMENTO

Os seres vivos têm potencialidades que se desenvolvem segundo suas necessidades de sobrevivência. Assim, a planta colocada no canto da sala, em lugar de crescer em linha reta, para cima, cresce em ângulo inclinado, à procura da luz vinda da janela. Ela se adapta à condição do meio. as minhocas não têm olhos, mas são dotadas de tato e olfato muito apurados, necessários no ambienteonde vivem. as aves em geral não precisam de tato e olfato no ambiente aéreo; possuem, em compensação, uma visão muito aguda, com um mecanismo de filtragem das cores que lhes permite distinguir a uma longa distância um inseto na relva verde. o cego, por exemplo, tem o tato e a audição muito mais desenvolvidos que qualquer homem de visão normal.


Em todos esses exemplos, precebe-se uma adaptação de organismos vivos às condições do meio em que vivem.


Além das características comuns aos seres vivos, o homem tem a capacidade especial de pensar, o que lhe possibilita não apenas conviver com a realidade, mas também conhecê-la. conhecer a realidade significa compreendê-la e explicá-la.


O conhecimento humano tem dois elementos básicos: um sujeito e um objeto. O sujeito é o homem, o ser racional que quer conhecer (sujeito cognoscente). O objeto é a realidade (as coisas, os fatos, os fenômenos, os processos) com que coexistimos. o homem só se torna sujeito do conhecimento quando está diante do objeto a ser conhecido. A realidade só se torna objeto do conhecimento perante um sujeito que queira conhecê-la. O próprio homem pode ser objeto do conhecimento.




ROTEIRO DE ESTUDO:

As perguntas as seguir referem-se aos principais tópicos deste assunto. Elas podem ajudá-lo a estudar e rever todo o conteúdo apresentado. ao respondê-la, você estará analisando e sintetizando as idéias expostas.


1. De acordo com o texto, qual é a tendência primeira dos organismos vivos em relação ao meio ambiente?

2. Quando podemos dizer que "possuímos" a realidade?

3. Quando o homem se torna o sujeito do conhecimento, e a realidade se torna o objeto?